Saudade vem e vai.
Sigo caminhando.
Minhas estradas não tem chão.
Não há voltas no caminho.
Acesso há todo momento.
Deslocamento,
disposição.
Minhas estradas não tem chão.
Flutuam, atravessam minha vida.
Me dão mais outro dia.
Sem escolha continuo.
Na busca eterna,
pelo encontro com a saudade.
Pra findar a solidão.
Botar o pé no chão.
Referências, comparação,
conforto, relaxamento.
Por vezes desejo,
mas consigo não!
Saudade de mim mesmo,
buscando por mim a esmo,
do que já deixei de ser e do que ainda não fui.
Dançando na multiplicidade que me habita.
Acompanhado de uma certeza única, minha verdade absoluta: - nunca saberei quem sou!
Por isso continuo...
Escritas Impertinentes
Blog coletivo dos alunos do Programa de Pós Graduação em Educação (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal de Pelotas.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
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